«Há dois jogadores que não compreenderam as alterações no clube e que estão sob alçada disciplinar que são o Slimani e o Rojo. Ambos têm três anos contrato. (...) Acredito que os jogares tenham expectativas mas o clube não cede a chantagens, interesses de agentes ou fundos, nem a atitudes que desrespeitem o grupo», disse, garantindo ainda que nenhum dos jogadores se recusou a treinador, como foi noticiado no caso de Rojo, nem relegado para a equipa B, como se falou no caso de Slimani.
Questionado sobre se Slimani e Rojo serão opção para o jogo com a Académica na jornada inaugural do campeonato, Bruno de Carvalho foi claro: «Não. Quanto tempo vai demorar? O tempo que for necessário. Sábado não vão jogar seguramente, nem pela equipa A nem pela B, C ou D. Podem ver o jogo pela televisão, se quiserem. Isso não coloca nada em causa porque temos soluções no plantel.»
Bruno de Carvalho assegurou que não quer fazer dos casos de Slimani e Rojo um exemplo mas aproveitou para deixar «um recado à navegação»: «Todo o jogador que não siga a regras dos clubes, sejam estes dois ou outros, podem ter as ilusões e pretensões todas, mas com esta direção a situação complica-se.»
«Não há jogadores fundamentais. Só os sócios e os adeptos é que são fundamentais», acrescentou, admitindo que Slimani e Rojo podem acabar por deixar a equipa ainda este verão: «Com certeza. Mas se algo não mudar, acabará com os jogadores a cumprirem os três anos de contrato.»
Bruno de Carvalho lembrou ainda que os fundos de jogadores «não podem interferir» na gestão dos clubes e que a Lei proíbe que, nas propostas pelos jogadores, os clubes mencionem os ordenados. «Negócios à força não fazem comigo», atirou.
Texto: www.abola.pt
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